Ao contrário do que parece a Microsoft possui diversos parceiros na linha Windows Phone
além da Nokia, entre eles Samsung, Huawei e HTC. Entretanto desde que a
empresa finlandesa deu o passo certo e abraçou a plataforma ela se
tornou sinônimo do sistema, relegando os outros fabricantes ao limbo.
Não que alguns deles estejam reclamando: A Samsung é quase tão
associada ao Android quanto a Nokia é ao WP8. A Huawei possui uma base
sólida no robozinho verde também. Quem está se complicando é a HTC, que
não anda bem de saúde nos últimos tempos. Além de ter levado uma bordoada com o HTC First e estar a beira de perder a parceria com a Beats Electronics, a companhia está vendo a Nokia aos poucos comer sua participação.
Na última medição o market share
da Nokia subiu de 85% em julho para 86,9% em agosto. Ainda que como um
todo a participação da Microsoft seja pequena, ela já ultrapassou a
BlackBerry. Muito dessa aceleração se deve ao Lumia 520, que mesmo sendo um smartphone barato
é um produto de qualidade; ele está se saindo muito bem em países
emergentes, Brasil incluso. Outras análises indicam que apesar de vender
bem, o Lumia 928 já foi ultrapassado pelo 1020, que recentemente teve um corte de US$ 100 nos Estados Unidos.
A HTC é a fabricante número 2, atualmente com 9,8% de participação e
encolhendo. As outras dividem irrisórios 3,3%. Analistas preveem que se a
Nokia continuar crescendo da mesma forma (2% ao mês), até
novembro ela deterá 95% do market share do Windows Phone, efetivamente
se tornando a única fabricante da plataforma por pura demanda popular.
A Nokia faz por merecer, ela sempre foi referência em hardware e ao
ter abraçado a Microsoft, seus aparelhos voltaram a ser desejados por
aqueles que conhecem a expertise da empresa. Um cenário de parceria
exclusiva poderia fortalecer ainda mais a marca e ajudá-la a se
consolidar no mercado, podendo no futuro até abocanhar parte do mercado
do Android e iOS, o grande desejo de Steve Ballmer.
0 comentários: