Não é exatamente surpresa saber que as mulheres não são muito
presentes no mundo da programação – a participação feminina no Google é
de 30% e, no Facebook, de 15%, por exemplo. Algo deixa as mulheres
distantes desse mundo, e o Girl Geek Academy quer atrai-las para as maravilhas da programação.
Criado por Tammy Butow, o Girl Geek Academy
tem como principal objetivo acabar com a desigualdade entre homens e
mulheres no mundo da tecnologia, ao oferecer às mulheres as ferramentas
necessárias para dar os primeiros passos em programação. “A internet que
conhecemos foi criada principalmente por homens. Estamos interessados
em descobrir o que as mulheres querem criar”, explicou Butow à CNET.
Ela tem bastante apoio para sua iniciativa: Aduro, 99 Designs e o
Google estão entre os parceiros. As aulas podem ser presenciais ou via
Hangouts, e duram duas horas, ensinando conceitos de diferentes
linguagens, como JavaScript ou Ruby. As professoras são do Google e do
99 Designs, além de outras profissionais que fazem parte da equipe do
Girl Geek Academy.
As primeiras aulas do Girl Geek Academy serão realizadas na semana
que vem, no dia 15 de julho, em Melbourne, na Austrália. E outras já
estão marcadas para Brisbane, também na Austrália, e Nova York, nos EUA.
Não são gratuitas, porém – as aulas presenciais custam AU$ 35, enquanto
as via Hangouts custam AU$ 10. O objetivo é que, até 2025, 1 milhão de
mulheres aprendam a programar pelo mundo. Uma estratégia ousada, mas
bem-vinda em um mundo com tanto preconceito com as mulheres como a área
de TI. [Globo, CNET]
Com informações: gizmodo
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